Depois de um ano enrolando sem saber o que fazer da vida e muito menos onde fazer esse tal de não sei o que, resolvi ficar aqui mesmo e começar o curso de Publicidade. Publicidade mesmo e não Pobricidade, como muitos dizem, espero. Mas não vou falar aqui o que estou achando porque já falei que não faço propaganda de graça. Querida Unifeg, se quiser fechar um acordo de propaganda aqui no meu blog me procura no facebook cujo link está logo ali ao lado, aceito descontos na mensalidade. Grata desde já. O problema é que me deu uma enorme saudade dos primeiros dias de aula em tempo de Colégio.


Naquela época em que eu estudava de manhã tinha toda aquela pressão psicológica na noite que antecedia as aulas para que eu dormisse cedo. Depois de um tempão de férias, trocando o dia pela noite é quase impossível colocar o relógio biológico nos eixos. Eu não posso falar que sempre gostei de inverter os horários porque quando eu era pequena eu tinha um verdadeiro Pânico no Lago disso. É a noite que as coisas parecem mais assustadoras. É no escuro que minha imaginação empolga deixando qualquer pior filme de terror no chinelo. Nem é só por causa da luz, aquela velha história que fantasma só aparece com a luz apagada, mas também porque a única que ficava acordada era eu. Então eu ficava sozinha , assustada e já fiz até promessa pra ver se dormia logo. Igual noite do pijama em lugar estranho tipo fazenda eu sempre tive maior medão de ser a última a conseguir dormir e sorte que nunca aconteceu. Vou aproveitar esse texto pra defender uma teoria: Se matemática não fosse chato e entediante a gente não contaria carneirinhos para dormir. Matemática é chato e dá sono. Se fosse pra ser legal a gente inventaria nome, historinha, árvore genealógica, enfeitaria as cerquinhas... Acontece então que todo meu esforço para dormir na noite que antecedia as férias era em vão porque eu nunca conseguia.

O problema de não conseguir dormir é acordar um bagaço no outro dia. Dias bagacentos são os piores. Nesses dias você vai encontrar o amor da sua vida e tirar aquela foto horrível pra carteirinha de estudante que te acompanhará pelo resto da sua vida estudantil. Só que primeiro dia de aula a gente ainda dá um jeito. Passa meia hora fazendo aquela maquiagem básica pra ficar com cara de sou bonita naturalmente, acordei assim. Por que quem é a fútil que se preocupa com aparência? A gente vai na escola pra estudar uai. Toda essa arrumação porque é no primeiro dia de aula que você tem aquela esperança de encontrar o famoso, o mito: aluno novo pitel. Podia ser de outro colégio ou quem sabe de outra cidade, mas tinha que ser pitel. É por isso que eu chamo de mito, eu nunca conheci esse tal. Esperei meu colegial inteiro por ele e ele não chegou. Deixando claro que se ele chegasse não olharia pra mim, aliás, eu moro no planeta Terra e não no mundo de Crepúsculo.

Mesmo sem pitel primeiro dia de aula é legal porque tem material novo, cheirando gostoso. A borracha nova que você vai usar um lado e economizar o outro até vim um fdp e usar. Só o primeiro dia é legal o segundo já é chato. Apesar de que teve uma época que nem o primeiro dia tava sendo legal mais, já socavam matéria. E aí eu ficava morrendo de saudade daquela época em que quando eu voltava de férias tudo que eu tinha que fazer era um desenho ou redação contando como foram minhas férias. Sempre fui detalhista, uma vez no pré fiz uma redação contando todos os bichos que vi no zoológico... Coitada da professora.





Falando em curso de Publicidade quem fez isso foi o Gustavo Ribeiro, Nikon.


1 comentários:

Juliana Gonçalves disse...

kkkkk adorei Laiz!! bju da Ju