Regras de etiqueta são um saco. As básicas são compreensíveis, não é bonito ver alguém comendo sem talher ao mesmo tempo em que fala com a boca cheia. Mas, o dia em que alguém me der um motivo plausível do porquê não pode colocar o cotovelo em cima da mesa eu juro que eu tento não o fazer (sempre, talvez, nunca).


Casa de vó é famosa pela fartura, quando mineira então nem se fala. Tá aí um estereótipo mineiro. Cozinhar bem, comer muito e o pior comer queijo minas e pão de queijo todo o santo dia. Sou mineira, adoro Minas, odeio queijo e não me sinto um ET por isso. Não como pão de queijo todo dia e se o fizesse seria mais gorda que o Jô ,antigamente eu diria que o Faustão mais o fio fez o favor de emagrecer e destruir minha infância. Faustão magro não é Faustão, é Fausto e logo será Faustinho. Enfim, quando vou comer na minha vó quase morro, me empanturro e quando estou quase morrendo ela e meu vô me mandam comer mais. Tem razão to tão magrinha ¬¬. Eu digo que não quero porque estou cheia e pronto começa a saga “Vamos ensinar etiqueta para a Laiz”. _ Não é cheia, é satisfeita. _Não, é cheia mesmo, satisfeita eu tava da ultima vez que vocês me ofereceram agora estou cheia, não cabe mais nada, prestes a explodir. Mas você acha que alguém me entende? Continuam me enfiando regras de etiqueta até eu ficar cheia. Sim, eu disse cheia e não satisfeita.

2 comentários:

Pedrim disse...

KKKKKKKK pura verdade!

kkkkkk

Jony Dias disse...

Como assim? queijo é a melhor coisa do mundo!

Agora quanto as etiquetas, eu concordo, podia ser tudo mais simples, tudo minimalista. Odeio quando vou almoçar fora, e tem aquelas centenas de talheres, taças e pratos empilhados, é tão desnecessário, é tão mais prazeroso comer sem nenhum ensaio. Claro, pelo menos com um garfo e uma faca, e a boca fechada de preferencia.