Se tem uma coisa que estudioso de Literatura gosta de fazer é viajar. Eles chegam a algumas conclusões que só eles mesmo pra ter noção daquilo. Não tenho nada contra a matéria, pelo contrário, adoro. Sempre foi uma das minhas preferidas, acho que é cultura. Mas, durante as aulas, quando está tendo uma análise de livros e poesias eu fico encafifada. Imagino o espírito dos escritores assistindo àquilo e pensando “Jura mesmo que eles acham que eu queria dizer isso?” Chico Xavier quando vivo devia ter psicografado a opinião desses autores:

José de Alencar- “Iracema não é anagrama de América, foi apenas uma bela prostituta que conheci”

Machado de Assis “A dúvida é se Capitu traiu ou não traiu? Bentinho sofria de esquizofrenia, ela nem existia”

Raul Pompéia: “Aristarco não representa a aristocracia em O Ateneu, é apenas o nome mais feio que encontrei para dar a um homem tão odiavel.

Graciliano Ramos: Os meninos mais velho e mais novo não têm nome porque eu não sabia qual por e não porque representam anônimos. A baleia não é um nome irônico, era o nome da minha cachorra, quis fazer uma homenagem.

Fernando pessoa: Não eram heterônimos, nem eu tinha desvio de personalidade. Apenas exagerei no absinto.

É Chicão, pisou na bola, morreu sem essa.

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